Aquela cena me deixou extremamente comovida, eu queria chorar junto, eu queria abraçá-la. Não sou de me comover com quase nada, mas aquele choro foi sincero, foi da alma, era de uma criança. Ainda estou chocada com o acontecido.
Os pais se separam em um dia e no outro a filha conheceu a namorada do pai.
E eu estava ali, no meio, envolvida, de um lugar tão distante que não pude dizer nada, não pude dizer que ele seria sempre pai dela mesmo não estando com sua mãe.
Ainda não criaram remédio para que as crianças não sintam uma separação. Os pais pensam tanto nelas, que acabam fazendo tudo errado. Tentam fazer o melhor sem pensar o que elas querem, às vezes o que elas querem, poucas vezes, é o melhor (escolher com quem ficar ou não conhecer a namorada(o)).
Eu devia ter abraçado aquela menina.
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