4.24.2012

I’ve never fooled anyone...


“I’ve never fooled anyone. I’ve let people fool themselves. They didn’t bother to find out who and what I was. Instead they would invent a character for me. I wouldn’t argue with them. They were obviously loving somebody I wasn’t.”


Marilyn Monroe

4.22.2012

Sincronia

A cada dia sinto mais saudade,
sinto-me cada vez mais envolvida,
não é uma saudade que corrói,
eu sei que você está ai,
aqui,
do meu lado.

Sinto nossas respirações,
e como nossas vidas foram sincronizadas,
a playlist agradável,
o cheiro semelhante.

O anseio pela felicidade,
do outro,
de nós ,
de você
comigo.

4.21.2012

Suores e Nós: Arrependimento


Hoje queria chorar, já não aguentava mais aquela situação humilhante, mas não possuía mais lágrimas.
Estava chorando desde o dia de sua mudança, após quatro meses já chorava em seco. Sem lágrimas. Só a dor, sua fiel companheira. Aquele aperto no peito vazio que a sufocava. Não tinha mais sentimentos. Estava vegetando. Dormia toda noite com o arrependimento.
Seis meses depois conseguiu um emprego. Difícil foi se arrumar, não sabia mais fazer isso. Uma semana e já conseguia passar rímel sem borrar. Estava se readaptando ao mundo, tentando existir novamente.
Logo começaram as aulas, já conseguia não se odiar tanto quando aconteceu algo diferente, algo que ela falou que não aconteceria mais. Passou a sentir, em vários casos isso foi bom. Mas ela ainda morava ali, voltou a sentir toda aquela humilhação.
Hoje queria chorar, já não aguentava mais aquela situação humilhante, mas não possuía mais lágrimas.


Alucinada

se vocês soubessem o que quero fazer com cada um de vocês...

não é só saudade

sentimentos leves e limpos,
soltos,
sem direção, nem contexto.


carência pela saudade
a saudade que não existe,
pois acabei de te ver.


deve ser algo mais,
não deve ser. é!
não é só saudade.

Suores e Nós: Machine Gun

Lucky Number 9 - Machine Gun:

Sabe,
Existem governos impositores
Existem hipócritas
Existem racistas, sexistas e terroristas
Existem desigualdades
Existem armas de destruição em massa
Existem capitalistas, comunistas, xiitas e vários outros itas
Existem metralhadoras, tanques e exércitos
Existem carros, fumaça e cigarros
Existem prédios, lixo e luxo
Existem pessoas
Existem


(Mas sabe,)
Existem canetas, e se você souber usar uma,
Pode destruir tudo isso.










(nesse mundo baseado em palavras, quem sabe usar uma caneta está muito bem armado)
Lucky Number 9

4.20.2012

Senti junto.

Aquela cena me deixou extremamente comovida, eu queria chorar junto, eu queria abraçá-la. Não sou de me comover com quase nada, mas aquele choro foi sincero, foi da alma, era de uma criança. Ainda estou chocada com o acontecido.
Os pais se separam em um dia e no outro a filha conheceu a namorada do pai.
E eu estava ali, no meio, envolvida, de um lugar tão distante que não pude dizer nada, não pude dizer que ele seria sempre pai dela mesmo não estando com sua mãe.
Ainda não criaram remédio para que as crianças não sintam uma separação. Os pais  pensam tanto nelas, que acabam fazendo tudo errado. Tentam fazer o melhor sem pensar o que elas querem, às vezes o que elas querem, poucas vezes, é o melhor (escolher com quem ficar ou não conhecer a namorada(o)).
Eu devia ter abraçado aquela menina.

a incerteza é o que mais incomoda

4.19.2012

Lâmina afiada.

  Estúpida, ranzinza e amargurada, quem sentiria sua falta?
  Sendo desse jeito, devia morar sozinha há anos, porque o homem precisaria que ter muita raça pra aguentar aquela coisa (não pode ser chamada de mulher , é coisa mesmo). Morando sozinha ou não eu queria matar ela na sua própria casa. Uma casa simples, limpa e arrumada. Enjoada como era não poderia se esperar menos.
  A observei por cinco dias, era o suficiente, pois ela seguia a rotina à risca, metódica e previsível. Não tinha animais de estimação nem porta retratos. Saía da universidade pouco depois das dez, então, segui a bruxa do 71 até sua casa.
  Dessa vez estava fazendo tudo diferente dos outros assassinatos (a palavra assassinato não lhe é agradável? eu gosto dela): iria matá-la em sua casa, não queria que ela me visse, seria rápida e usaria luvas. Descobri as luvas cirúrgicas esses dias e achei realmente divertido usá-las, principalmente quando são molhadas, sério, a sensação é maravilhosa. Fiquei imaginando o sangue nas luvas até decidir como fazer.
  Coloquei um capuz daqueles que só deixam os olhos de fora e as luvas. Esperei que ela abrisse a porta para entrar. A rua era deserta e ninguém nos viu, ela não me viu. Pessoas que se acham donas da razão normalmente não olham para os lados, andam com o nariz empinado, ela foi assim.
  Quando destrancou e abriu a porta dei um chute nas suas costas e ela caiu de cara no chão. Fechei a porta e vi que ela havia desmaiado, seria mais fácil ainda assim, levei-a para sua cama. No dia anterior eu havia afiado meu canivete, fiel escudeiro, e o corte foi fácil.
  Fiz um corte de lado a lado no seu pescoço, o cheiro do sangue era forte e molhei minhas mãos nele (extremamente prazeroso). Continuei a aprofundar o corte, até chegar a sua coluna cervical. Encaixei o canivete entre uma vértebra e outra e arranquei sua cabeça. Não sei o que era mais pesado nela, a arrogância ou a impertinência.
  Joguei sua cabeça ainda com ódio no vaso sanitário. O corpo deixei na cama. Tirei minhas roupas as luvas e o capuz e coloquei para queimar na pia do banheiro. Vesti-me com o que havia trazido na mochila e coloquei outras luvas para sair sem deixar digitais.


Mais um desabafo de The Sweet.

4.18.2012

Mulher andando nua pela casa

Mulher andando nua pela casa 
envolve a gente de tamanha paz. 
Não é nudez datada, provocante. 
É um andar vestida de nudez,
inocência de irmã e copo d’água.


O corpo nem sequer é percebido
pelo ritmo que o leva. 
Transitam curvas em estado de pureza,
dando este nome à vida: castidade.


Pêlos que fascinavam não perturbam.
Seios, nádegas (tácito armistício)
repousam de guerra.


Também eu repouso.


Carlos Drummond de Andrade

4.17.2012

Inverno.

Odeio esse sol doentio,
que sorri apenas de ódio
para o inverno calmo.


Como rotina,
um sorriso fixo,
ainda assim gélido.


É luz que escurece,
é fogo frio.


Rá que me perdoe,
mas assim te odeio.

incoerente

incoerente desespero,
de uma noite mal dormida
amargo desespero
que perturba a alma
perde a calma,
brota tristeza
e distribui tristeza.
infeliz alma
que não planeja,
que não sonha,
que não pede,
só foge.
tenta não dar tristeza.
espera não tirar a alegria.

4.15.2012

Mera coincidência!

Esqueci o batom, que merda, só fui reparar quando cheguei em casa, até chegarem lá já teria tempo te ter matado mais alguém. Não me preocupei muito, tomei um bom banho e fui dormir, tentar dormir.Tenho passado por dias horríveis. Encontrei uma boa diversão para aliviar o peso, o sangue é o que mais me agrada, seu cheiro, sua cor, tudo. Estou mais leve, mas não satisfeita, sinto a necessidade de matar novamente, ver o sangue escorrendo. Outro sangue, agora com ódio, sem sedução, uma garota talvez, sim, uma mulher. Finalmente peguei no sono. Dois dias depois tive a melhor das surpresa que me poderia acontecer, na verdade ainda não acredito que possa ser coincidência. Isa bêbada, que novidade, mas dessa vez estava sozinha, pela primeira vez sozinha, capengando pela rua; queria a diversão para acalmar a raiva, então parei o carro um pouco mais a frente abri o porta-malas e quando ela chegou mais perto joguei-a ali dentro. Não havia ninguém na rua para ouvir os gritos mas mesmo assim não quis me demorar por ali. Levei ela ao mesmo lugar que me livrei daquele porco nojento, já iria aproveitar para pegar meu batom. Chegando lá procurei primeiro o batom, ainda bem que encontrei, ao lado das cordas ensanguentadas, que nem reparei ter esquecido. Tirei ela do porta-malas. Isa estava vermelha de tanto chorar e gritar. Amarrei ela na mesma árvore e fui pegar meu canivete na bolsa, quando voltei ela tinha vomitado, e não ia ser tão divertido com aquele cheiro, olhei por perto e havia uma garrafa, desci até o rio e enchi de água, joguei a água onde ela havia vomitado. Só então a diversão começou, tirei as sandálias e comecei por seus pés, queria tentar tirar sua pele, acho que deu certo. Fiz um corte na lateral de seus pés que subia pela perna, peguei uma pontinha da pele e comecei a descolar, ela já não conseguia mais gritar quando cheguei no meio das canelas, e eu agradeci, porque sua voz era estridente. Arranquei só até os joelhos, era muito sangue escorrendo e pelo tanto que ela gritou, eu já estava bem mais calma. Acendi um cigarro para dar um tempo antes de continuar, precisei acender mais um e depois outro. Agora sim, abri sua barriga, de lado a lado, ficou parecido com os cortes para retirada de útero, não satisfeita desci mais um corte, de seus peitos ate que encontrasse o outro, ficou como um T invertido, ela já estava delirando, quase apangando, quando seus órgãos começaram a escorregar para fora, então arranquei um por um, estomago, fígado, intestinos, e fui jogando-os no rio. Só restou o corpo inanimado, cortei seus pés, suas mãos e depois continuei a esquartejar e jogar no rio. Juntei algumas folhas que estavam muito sujas de sangue e queimei junto com a corda Fui uma última vez ao rio para me lavar e enxaguar o canivete. Dessa vez havia ficado sem roupas, para não perder outas. Fui até o carro, me vesti, passei meu batom recuperado e fui para casa do meu namorado. Se vou fazer isso de novo? Não sei, provavelmente sim! Mas por hora fico com um ótimo sexo. Beijos calientes e ensanguentados: The Sweet.

4.13.2012

nossos meios

em meio a livros me perdi
em meio as histórias me fiz
em você me encontrei
em meio a livros nos achamos
em meio a contradições lutarei por você
em meio de seus planos espero estar

4.11.2012

é puro ciúme

Eu morro de ciúmes,
de você,
silenciosamente.

Ciúmes!,
porque nunca serei tão interessante,
quanto um décimo
das garotas da sua história.

Não tenho o cabelo alaranjado,
muito menos azul;
meu blog nem tem 24 horas,
não gosto de frio e alargadores
e sou extremamente mimada.

Posso até amar a música,
mas nunca vou saber a letra e a tradução,
nem nada sobre a banda.

Só sei que você,
todo diferente dos meus sonhos,
é o melhor de todos,
por isso essa noite não quero acordar.

our



4.10.2012

Minha garota

Havia sangue por toda parte, eu sentia seu cheiro doce e quente. Naquela banheira estava o corpo, fora uma frágil garota, agora era só carne e uma poça do que um dia foi o que a manteve viva. Agora era só o sangue de mais um cadáver. Olhava aquela cena com orgulho e prazer imensuráveis. Sai sem ser vista, fui até a casa de Rafael e esperei meu melhor amigo pacientemente, quase duas horas. Eu tinha a chave; quando ele entrou não teve tempo de falar nada antes da primeira facada que lhe acertei na coxa, só para amoloecer as pernas. Amarrei ele à mesa e escolhi uma faca não muito afiada propositalmente, rasguei seu shorts, cortei seus testículos e os enfiei em sua boca. Escrevi com a mesma faca sem fio "vadia" em seu peito. sufocálo depois disso foi fácil. Já minha garota mereceu marcas maiores, não lhe fui mais piedosa. Agora ela é só uma massa inanimada na banheira que tantos amores nossos já pode contar, esse amor é o maior deles, a última história da vida dela. O amor que a fez sangrar. Cheguei ao apartamento dela ainda com o sangue do "amigo" em minhas roupas, ela olhou assustada, seu último olhar, a mesma faca. Arranquei seus olhos, lindos olhos que me seduziram. Arranquei sua língua e seus dedos lentamente. Vadia, escrevi por todo seu corpo com a mesma faca testemunha, por cima dos cortes que ela mesma fazia para se martirizar por suas imperfeições imaginárias. Ainda sinto o gosto do seu beijo, suave. Prefiro o doce do seu sangue. Vendo-a assim toda despida e trajando vermelho de seu sangue, afirmo que a cor lhe cai perfeitamente, bem como os cortes com os quais escrevi vadia em seu indefectível rosto angelical. Com cruel amor: The Sweet.

Àquele amigo.

Simplesmente não o suportava,sabia que seira fácil encontrá-lo pelos bares da cidade, então inspirada em Nina me arrumei. O encontrei com muita facilidade. Meu namorado estava viajando, como fui de carro lhe ofereci uma carona, aquele porco nojento aceitou, jamais iria negar. Perguntei se ele tinha pressa, me lançou um olhar perverso e respondeu que não tinha nenhuma, eu apenas sorri, não para impressioná-lo, mas ri para mim, por dentro, por como ele caiu fácil em meu plano. Ansiava por vê-lo sofrer enquanto seu sangue escorria, o cheiro do sangue morno me dava água na boca, só não gostava dele e queria que sofresse, não sou uma pessoa má por isso. Tudo nos planos, fui para uma estrada afastada que chegava ao rio conhecido por ser depósito de corpos. Desci do carro e perguntei se poderia amarrá-lo (falei de uma forma que tentei parecer sedutora mesmo com nojo daquele cheiro de suor e fim de dia) o traste bêbado aceitou, comecei por amarrar suas mãos e logo depois os pés, por garantia passei uma corda pela cintura roliça dele. Gostei da cara de assustado quando viu eu abrir o canivete e lamber a lâmina, um canivete qualquer, destes que gostamos e não largamos, eu gostava da sua lâmina, metade afiadíssima metade de serra. Cortei a camiseta e a calça, velhas e furadas, não me dei ao trabalho de tirar suas botas, o odor desagradável não me deixaria sentir o cheiro de seu sangue. Essa hora ele já não me achava mais tão amigável e começou a relutar contra as amarras. Foi inútil, sei muito bem fazer nós. Acho a parte dos gritos divertida de assistir no silêncioso, me irrito fácil. Quando ele começou a berrar cortei sua língua, foi meio inútil porque ele ficou urrando, foram as primeiras gotas do seu sangue que eu vi. Gostei mesmo foi de ver o desespero nos olhos; mostrei a ele sua língua, gotejando sangue e aquele cheiro me deixou mais confortável. Fiz um corte no meio do seu peito de cima à baixo, ele começou a amolecer por causa da dor e da perda de sangue então resolvi apressar, achei uma pedra por perto e quebrei algumas costelas para poder chegar ao coração que puxei enquanto ainda batia e foi, até hoje, uma das melhores sensações que ja senti, a de ter um coração batendo em minhas mãos embanhadas em sangue (uma cena linda,deveria ter fotografado); morreu. Ainda tive que desamarrar o corpo e arrastar até o rio, lembrei-me de amarrar uma pedra grande para que ele não boiasse tão cedo. Tive que jogar as minhas roupas ensanguentadas junto e dei uma lavada nos braços, juntei minhas coisas, tinha uma muda de roupas extra no carro, me vesti e fui embora. Me sentia em paz agora que aquele imbecil que me irritava só por existir estava afundado em sua arrogância. Beijos carinhosos: The Sweet.