acho que o mais legal é quando você encontra os defeitos e consegue aceitar.
quando se vê aquele pijama manchado e furado e continua achando sexy
quando o cabelo que está parecendo um ninho de passarinhos
e o rosto vermelho de chorar e você vê a alma
quando você sabe que a pessoa é linda, maravilhosa, sem ter visto ela pessoalmente
quando as palavras parecem sopradas pelos ventos e chegam a te abraçar
as palavras abraçam, o beijo abraça, o cheiro abraça
tudo isso em questão de segundo
até se chegar no abraço
7.21.2012
7.20.2012
sol e calor
bebi tanta água que em pouco tempo começará a escorrer pelas orelhas
é sempre assim quanto estou doente, quando me sinto doente
algumas pessoas acham exagero, mas eu sou assim
doente no inverno, por causa do inverno
preciso de sol
e estou ficando cada vez mais fraca
desnutrida também
porque nunca como direito
preciso do sol e da vitalidade que ele me dá
me deixa forte e com ele me sinto invencível
mas agora, nesse inverno,
estou cada vez mais fraca e doente
feridas, vergões
parece que levei uma surra na rua
isso sem falar nas olheiras, pele ressecada e o cabelo acabado
tudo que eu quero, tudo que eu preciso, tudo que eu peço é
sol e calor.
é sempre assim quanto estou doente, quando me sinto doente
algumas pessoas acham exagero, mas eu sou assim
doente no inverno, por causa do inverno
preciso de sol
e estou ficando cada vez mais fraca
desnutrida também
porque nunca como direito
preciso do sol e da vitalidade que ele me dá
me deixa forte e com ele me sinto invencível
mas agora, nesse inverno,
estou cada vez mais fraca e doente
feridas, vergões
parece que levei uma surra na rua
isso sem falar nas olheiras, pele ressecada e o cabelo acabado
tudo que eu quero, tudo que eu preciso, tudo que eu peço é
sol e calor.
7.19.2012
I Hate Rock'n'Roll
I Hate Rock'n'Roll
Tantos anos se arrastando por esses acordes, implorando por uma dissonância à mais. O lindo milagre de se ganhar uma linha inteira sem a quebra do tempo. Eu te odeio, ah como eu te odeio! Odeio todos seus mecanismos, aparelhos e escalas! Odeio a falta de sono que você me causa, as olheiras fiéis que insistem em não me abandonar. Odeio a paixão intensa que suas cores metalizadas causam em meu peito. Odeio aqueles que usam você, te sugam e te jogam fora por não saber o quão bela você é. Odeio aqueles que insistem em te colocar num canto da estante empoeirada, simplesmente por um luxo nojento. Odeio você por ser tão perfeita e infinita com suas 7 divisões. Talvez te odeie tanto por me ver refletido em você, por saber que no fundo somos uma coisa só, lutando desesperadamente para se separar. Luta em vão, pois no fim, eu irei e o som ficará, ecoando no peito daqueles que um dia entenderam o que tudo isso significa.
Lucky (killed by noise) Number 9
retirado de: Suores e Nós
7.18.2012
inútil
de tanto ser o que não era e fazer o que não queria
passou a ser outra pessoa que não conhecia
sentir o que queriam que sentisse até não aguentar mais fingir
um fantoche, inanimado e sem utilidade se não manipulado
tentando inutilmente cortar as cordas
até que conseguiu
sua cabeça já podia virar
conseguiu soltar as mão
mas não as pernas
já pode pensar já pode tentar
passou a ser outra pessoa que não conhecia
sentir o que queriam que sentisse até não aguentar mais fingir
um fantoche, inanimado e sem utilidade se não manipulado
tentando inutilmente cortar as cordas
até que conseguiu
sua cabeça já podia virar
conseguiu soltar as mão
mas não as pernas
já pode pensar já pode tentar
7.17.2012
não sufoca
O abraço,
o sorriso,
a paz,
que só você traz,
meu pijama rasgado.
teu abraço apertado
meu rosto vermelho, chorando
teu abraço
minha calma no teu abraço
um abraço que não sufoca
não incomoda
um abraço com toda minha alma.
o sorriso,
a paz,
que só você traz,
meu pijama rasgado.
teu abraço apertado
meu rosto vermelho, chorando
teu abraço
minha calma no teu abraço
um abraço que não sufoca
não incomoda
um abraço com toda minha alma.
7.14.2012
engrenagens
e quando aquele abraço que você tanto precisava chega?
então você fica sem reação.
quando ele vem melhor do que se fosse encomenda?
por essa você não esperava,
acontece.
então o abraço apareceu,
engrenagens.
um abraço
sem palavras,
um olhar
sem explicações .
saudade sem saber se tem,
vontade sem saber se pode,
medo sem saber se vai machucar ou completar.
então você fica sem reação.
quando ele vem melhor do que se fosse encomenda?
por essa você não esperava,
acontece.
então o abraço apareceu,
engrenagens.
um abraço
sem palavras,
um olhar
sem explicações .
saudade sem saber se tem,
vontade sem saber se pode,
medo sem saber se vai machucar ou completar.
7.11.2012
sete palmos abaixo do coração
aqui jaz
toda minha esperança e alegria,
aqui no peito
todas a risadas e festas,
amigos e parceiros
enterrei em meu peito
os sonhos e as lembranças
sete palmos abaixo do coração.
toda minha esperança e alegria,
aqui no peito
todas a risadas e festas,
amigos e parceiros
enterrei em meu peito
os sonhos e as lembranças
sete palmos abaixo do coração.
7.06.2012
7.05.2012
Prafácio
Talvez sejam sonhos, talvez desabafos, talvez historias vistas e vividas mas acima de tudo são marcas, são marcantes. Por pequenos detalhes, por grandes pessoas, por diversos motivos. Motivos que nunca saberemos se são os certos ou os errados, são só motivos, o que importa é o desfecho. Já se diz que "os fins justificam os meios", apesar de eu não acreditar muito nisso, levo para vida, afinal não é de hoje que é dito, temos muito a aprender com os mais velhos mas não os damos a devida atenção, achamos melhor perder a cara do que acreditar, mas enfim...
Não são só palavras ao acaso, não é fácil colocar nas palavras o que se sente. Mas quando se consegue isso é como se sua alma fosse lavada, como se seus sonhos fossem expostos e tudo fica claro, as decisões ficam fáceis, mais claras. Sua mente vai se esvaindo, entra a calma e a serenidade de ter colocado para fora toda tensão e ansiedade, todo sonho, desejo e devaneio e quando o que se descreve esta em perfeita ordem você vê como a vida é mais simples, como você a complica por nada. Da mesma forma que é difícil expressar em uma música, um quadro, uma pintura ou uma fotografia; as palavras nem sempre o favorecem mas quando se estabelece uma relação pacífica, no caso, com as palavras elas fluem de dentro de você, expressando praticamente tudo do que se sente ou se quer fazer sentir no texto.
Não são só palavras ao acaso, não é fácil colocar nas palavras o que se sente. Mas quando se consegue isso é como se sua alma fosse lavada, como se seus sonhos fossem expostos e tudo fica claro, as decisões ficam fáceis, mais claras. Sua mente vai se esvaindo, entra a calma e a serenidade de ter colocado para fora toda tensão e ansiedade, todo sonho, desejo e devaneio e quando o que se descreve esta em perfeita ordem você vê como a vida é mais simples, como você a complica por nada. Da mesma forma que é difícil expressar em uma música, um quadro, uma pintura ou uma fotografia; as palavras nem sempre o favorecem mas quando se estabelece uma relação pacífica, no caso, com as palavras elas fluem de dentro de você, expressando praticamente tudo do que se sente ou se quer fazer sentir no texto.
Entre o abismo e a areia movediça...
Tiram-nos a paz momentos em que realmente não se tem a orientação sobre qual a melhor (ou “menos pior”) decisão tomar.
Há portas abertas parecendo boa opção que, no entanto trazem ao redor enormes abismos. Seria até possível imaginar que, depois do abismo se descortinasse largo e extenso vale florido, mas, como saber ???
Doutro lado, afunda-se na letargia ou mesmo covardia e, enquanto sonhos e expectativas sucumbem à pressão da situação, raios de esperança lutam em atravessar o lago enlameado.
A porta aberta é convidativa, no entanto, para atravessá-la faz-se mister levar consigo outros que, podem não ter o impulso necessário para alcançar o tamanho do pulo, deixando-se cair num buraco sem fim ou saindo tremendamente escoreado. Aí, o gotejar da culpa seria inevitável.
Outrossim, permanecer afundando leva ao sufocamento que, hora ou outra pode resultar em cansaço, afogamento asfixiando vozes alegres que se tornam em pranto.
Então, só resta o viver despreocupado (ou ao menos não desesperado), crendo que a Providência Divina pode com certeza te fazer boiar ou voar...
Contribuição de
MoB
7.04.2012
Nunca saia com quem não conhece.
Mais um encontro as cegas. Sem conhecê-lo profundamente resolvi sair com ele, era bem interessante, bebemos alguma coisa, pelo menos ele achou que eu havia bebido a droga que havia colocado em meu copo, então fingi estar afetada.
Me levou a uma casa de swing. Já que estava lá e com muita sede de sangue, entrei no jogo, haviam três pessoas além de mim lá, um grandalhão que podia ser uma mistura de motoqueiro com caminhoneiro com roupas de couro pretas como a garota que o acompanhava e o meu "amigo".
A garota com a roupa de couro trocaria de parceiro comigo. As paredes eram revestidas com bonitos tecidos claros como se fossem cortinas. Aquele homem entrou sentindo-se o máximo, parecia um porco gordo, e foi chegando mais perto.
Tinha pego meu canivete enquanto estava sozinha no quarto e estava em baixo do travesseiro. Ele nem percebeu a hora que o acertei pela primeira vez, em baixo do braço, o som era estridente e ninguém pode ouvir o grito dele quando retirei a lâmina, ele caiu para o lado, facilitando para mim. um corte no garganta e pronto, ficou ali escorrendo sangue e agonizando por um tempo.
A parceira dele entrou alguns minutos depois, viu primeiro o corpo dele ensanguentado sobre a cama e ao virar eu estava logo atras, ela era agitada e tentou me bater, acertei seu nariz com o cotovelo, ela ficou aturdida, empurrei e ela que acabou caindo em cima dele. Abri sua barriga com um corte de cima abaixo e outro de lado a lado, ela não demoraria muito a morrer porque cortei também alguns de seus órgãos.
Era a vez de meu "amigo". Ele estava deitado no outro quarto fumando tranquilo quando entrei. Antes me vestiram com umas roupas brancas que incluíam luvas, que agora estavam vermelhas por causa do sangue. Me olhou incrédulo, apavorado.
Eu sorri.
Sentia o cheiro do seu medo misturado com o cheiro do sangue dos outros.
Ele estava sem reação, amarrei-o nas cordas que estavam presas nos quatro cantos da cama. Ele gritava, pedia desculpas. Eu não queria desculpas, eu queria sangue. O sangue dele.
A casa era do casal morto, descobri por umas fotos espalhadas pela casa enquanto fui beber um gole de água. Voltei para o quarto e ele estava lá todo indefeso amarrado na cama gritando apavorado. Cortei seus pulsos, ele iria ver sua vida escorrendo. Assisti seus gritos por aproximadamente mais dois minutos. Tomei um banho, vesti uma roupa dela porque não encontrei as minhas, tínhamos o mesmo manequim, peguei minha bolsa, os computadores e todos os celulares, com o carro do 'meu parceiro' fui até a casa dele pegar seu computador, depois deixei o carro em uma rua escura, limpei os dados dos celulares e dos computadores e queimei os chips. Sem olhar para trás.
Nunca saia com quem não conhece, a pessoa pode ser pior que você.
Mais uma confissão, beijos e abraços...
The Sweet.
Me levou a uma casa de swing. Já que estava lá e com muita sede de sangue, entrei no jogo, haviam três pessoas além de mim lá, um grandalhão que podia ser uma mistura de motoqueiro com caminhoneiro com roupas de couro pretas como a garota que o acompanhava e o meu "amigo".
A garota com a roupa de couro trocaria de parceiro comigo. As paredes eram revestidas com bonitos tecidos claros como se fossem cortinas. Aquele homem entrou sentindo-se o máximo, parecia um porco gordo, e foi chegando mais perto.
Tinha pego meu canivete enquanto estava sozinha no quarto e estava em baixo do travesseiro. Ele nem percebeu a hora que o acertei pela primeira vez, em baixo do braço, o som era estridente e ninguém pode ouvir o grito dele quando retirei a lâmina, ele caiu para o lado, facilitando para mim. um corte no garganta e pronto, ficou ali escorrendo sangue e agonizando por um tempo.
A parceira dele entrou alguns minutos depois, viu primeiro o corpo dele ensanguentado sobre a cama e ao virar eu estava logo atras, ela era agitada e tentou me bater, acertei seu nariz com o cotovelo, ela ficou aturdida, empurrei e ela que acabou caindo em cima dele. Abri sua barriga com um corte de cima abaixo e outro de lado a lado, ela não demoraria muito a morrer porque cortei também alguns de seus órgãos.
Era a vez de meu "amigo". Ele estava deitado no outro quarto fumando tranquilo quando entrei. Antes me vestiram com umas roupas brancas que incluíam luvas, que agora estavam vermelhas por causa do sangue. Me olhou incrédulo, apavorado.
Eu sorri.
Sentia o cheiro do seu medo misturado com o cheiro do sangue dos outros.
Ele estava sem reação, amarrei-o nas cordas que estavam presas nos quatro cantos da cama. Ele gritava, pedia desculpas. Eu não queria desculpas, eu queria sangue. O sangue dele.
A casa era do casal morto, descobri por umas fotos espalhadas pela casa enquanto fui beber um gole de água. Voltei para o quarto e ele estava lá todo indefeso amarrado na cama gritando apavorado. Cortei seus pulsos, ele iria ver sua vida escorrendo. Assisti seus gritos por aproximadamente mais dois minutos. Tomei um banho, vesti uma roupa dela porque não encontrei as minhas, tínhamos o mesmo manequim, peguei minha bolsa, os computadores e todos os celulares, com o carro do 'meu parceiro' fui até a casa dele pegar seu computador, depois deixei o carro em uma rua escura, limpei os dados dos celulares e dos computadores e queimei os chips. Sem olhar para trás.
Nunca saia com quem não conhece, a pessoa pode ser pior que você.
Mais uma confissão, beijos e abraços...
The Sweet.
7.01.2012
som, lua e água
vamos tirar estas roupas,
não há mais ninguém aqui,
o rio e a lua manterão nossos segredos,
o colchão na relva,
porta-malas do carro aberto,
som ligado
e a nossa festa.
nade comigo
vamos ver quem vai mais fundo
a lua fica perfeita
estampada no breu da água.
vamos dormir
ensopados sobre o colchão
rindo sob a lua.
não há mais ninguém aqui,
o rio e a lua manterão nossos segredos,
o colchão na relva,
porta-malas do carro aberto,
som ligado
e a nossa festa.
nade comigo
vamos ver quem vai mais fundo
a lua fica perfeita
estampada no breu da água.
vamos dormir
ensopados sobre o colchão
rindo sob a lua.
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